Mostrar mensagens com a etiqueta Torres Vedras. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Torres Vedras. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, maio 05, 2015

“Pare, escute e olhe?” - Diagnóstico ao seu negócio



Hoje estás focado num problema. É bom! Podes resolvê-lo já. Empreender é planear o amanhã!


“Pare, escute e olhe?” 


PARE! Durante algumas horas para fugir da rotina e concentrar-se no que é importante para o seu negócio.

ESCUTE! Venha tomar conhecimento da visão de um Consultor de Negócios Independente.

OLHE! Visualize o seu futuro e da sua empresa e estabeleça o seu rumo.

Por isto venho convidá-lo(a) para uma reunião de diagnóstico do seu negócio e de preparação para o Planeamento.      


OFERTA 30% de desconto 

Nesta Reunião iremos abordar os seguintes temas:

* Quais as oportunidades que nos surgem dos mercados?
* A sua empresa está a trabalhar com eficiência?
* Quais as expectativas dos seus clientes?
* A sua rede de distribuição está adaptada ao mercado?
* As suas finanças são saudáveis?
* O tempo é um bem escasso. A sua empresa utiliza-o bem?

Tome desde já a sua iniciativa pois só consigo efectuar 10 reuniões por mês pois tenho de respeitar os meus compromissos com clientes.

Marque uma reunião para Diagnóstico e Planeamento de Negócio por correio electrónico armando.fernandes@net.novis.pt  ou

 Tlf: 261100003   tlm: 934515241

Testemunhos de Clientes que planearam os seus negócios e o seu marketing com o meu apoio:

* “Pela primeira vez em 20 anos como empresário aprendi a planear o marketing e vendas"
* "Consegui perceber alguns erros que fiz. Com este trabalho aprendi bastante e espero não cometer esses erros mais vezes"
* “Tentei várias vezes reorganizar o meu negócio, mas só agora com esta visão sistematizada consegui fazê-lo. Actualmente estou a vender mais 12% e trabalho menos horas. Pela primeira vez consegui delegar tarefas.”
* “Vim a trás de uma ideia para melhorar o meu negócio. Aprendi a semear e a planear a colheita. A ideia concretizou-se.”

Armando Fernandes
Business Coach

sexta-feira, abril 24, 2015

Portugal 2020 . Iniciativa da 84k no Sobreiro Curvo

Realizou-se no passado dia 11 de Abril este debate.

Se necessitar de esclarecimentos sobre os projetos pode entra em contato com algum dos oradores ou comigo que conduzi o Debate (934515241 ou armando.fernandes@personal-business-coach.pt  )

Junto publicação do Jornal Badaladas de 24 de abril


quarta-feira, abril 01, 2015

Portugal 2020 Debate e esclarecimentos - Sábado 11 de abril às 17

Sábado 11 de abril às 17 -  Sobreiro Curvo, Torres Vedras - Centro Pastoral de S. Sebastião

ENTRADA LIVRE

Sabia que Portugal vai receber 25 mil milhões de euros até 2020 destinados estimular o crescimento económico e a criação de emprego?
Sabia que a sua empresa pode ser uma das beneficiárias desse apoio?
Mexa-se!
Venha conhecer os apoios existentes e saber como se pode candidatar aos mesmos.

ORADORES:
Dra . Filomena Marques – Directora M&G Consulting, docente universitária, doutoranda na área da Liderança e desenvolvimento organizacional 
Dr. António Ezequiel Duarte - Economista 
Dr. Filipe Soares Franco - Economista . Proprietário da Filipe Soares Franco, Lda – Consultoria e Contabilidade (Carnaxide e Lourinhã)
Moderador: Armando Fernandes


TEMAS EM DEBATE


Dr.ª Filomena fala do Portugal 2020 no geral e dos projectos do compete (investigação, inovação e internacionalização).
Dr. António Ezequiel Duarte fala do enquadramento regional e local dos projetos e da sua experiência na respetiva execução
Dr. Filipe Soares Franco fala da experiência no projetos que tem apoiado e da importância da preparação e organização para a execução dos mesmos.
A sessão será conduzida por Armando Fernandes, orientando a partilha de ideias para os projetos nas áreas da Agricultura e Empreendedorismo

ORGANIZAÇÃO 84K

quarta-feira, março 18, 2015

“Por ter dois ouvidos conseguia ouvir! Hoje com 1 ano de Toastmaster consigo escutar atentamente!”

Em 16 de Marlo recebi da Sara Magalhães Division D Governor Toastmasters de Portugal e de Gustavo Amaro, Area Governor da Area D7 o diploma de CC



Nos Toastmasters existem dois percursos disponíveis:

Percurso de Liderança
O Percurso de Liderança é composto por 3 níveis de certificação que vão sendo atribuídos com a conclusão dos requisitos em cada nível. As capacidades de liderança para atingir a certificação Competent Leader são desenvolvidas à medida que o membro vai desempenhando as diversas funções de acordo com o manual Competent Leadership. As restantes certificações envolvem atividades adicionais tais como a organização de eventos, mentoring, funções de direção do clube entre outras responsabilidades na organização Toastmasters.

Percurso de Comunicação
O Percurso de Comunicação é composto por 4 níveis de certificação, os quais são atribuídos de acordo com a conclusão dos 10 projetos de cada nível. Este percurso está orientado à melhoria das capacidades de escuta ativa e falar em público nas mais diversas situações. O membro vai evoluindo progressivamente à medida que vai entregando os seus discursos nas sessões Toastmasters agendadas ao longo do ano.

Apresento de seguida o quadro com as data relevantes do dois percursos que fiz!



Tem sido momentos de apredizagem fabulosos dos quais destaco:

  • Discursos Preparados;
  • Discursos de improviso; 
  • Momentos de avaliação; 
  • Feedback;
  • Gestão Corrente;
  • Convivio;
  • Conhecimento de muitas pessoas,
  • Promoção de Torres Vedras
  • Encontros nacionais;
  • Cocursos;
  • Intercâmbio internacional;
  • Liderança na prática;
  • Equipa de officers fabulosa;
  • Jantare;
  • ...
Melhor que tudo estou no meu ambiente pois sintr-me bem pois não sou um "agricultor que lança a semente, sou alguém que  fornece condições adequadas para que a semente desenvolva todo o seu potêncial".

Por isso posso afirmo “Por ter dois ouvidos conseguia ouvir! Hoje com um ano de Toastmaster consigo escutar atentamente!” 

         
18 de março de 2015
Armando Fernandes
Presidente do Torres Toastmasters


quinta-feira, janeiro 15, 2015

Sobre refeições de negócios – refeição / reunião ou reunião/refeição

         
          Numa das últimas workshops sobre vendas que ministrei um dos formando levantou a questão da postura e atitude a termos quando realizamos refeições de negócios e respectivas vantagens e desvantagens!
Iniciei o debate lançando algumas perguntas e depois fomos desenvolvendo o tema.
         Antes de fazermos uma reunião devemos ter objectivos bem definidos, e perceber se retiramos algum proveito do investimento de tempo e dinheiro na refeição:
        -  Se queremos levar o cliente para fora do seu ambiente de trabalho e colocá-lo num clima de descontração e de relaxamento onde consigamos estar numa relação de igual para igual,
         - Se queremos encontrar pontos comuns para criar maior empatia e compreensão, alinhando aspectos de interesse comum (gastronomia, vinhos, etc.)
       - Se queremos criar uma relação favorável e influenciadora do processo de decisão.
Realizar um refeição de negócios pode ser rentável mas para obtermos esse resultado temos de organizá-la bem.

         Uma refeição de negócios  deverá  ser entendida como um trabalho de produção de influências, deve ser organização com precaução assente numa ou em várias estratégias.
           Por isso o treino das nossas capacidades auditivas é fundamental para os resultados finais! Temos de  estar preparados para Ouvir, Ouvir e continuar a Ouvir, fazendo algumas perguntas abertas que direcionem a conversa e os temas para os nossos objectivos. 

          Antes da marcação da refeição/reunião, há que efectuar algum trabalho de casa, devemos  recolher informações sobre os gostos do cliente, pois serão o “sal” para a manutenção de conversas cúmplices, onde possamos criar um clima de simpatia e compreensão mútua.

           Temos de controlar a reunião e por isso temos de ser nós a escolher o local.                        Devemos também confirmar com antecedência da disposição do convidado a frequentar esse local. Temos de ser precisos na marcação da data e hora, e no local temos surpreender pela positiva.

           Ainda antes da refeição devemos saber com antecedência se existem problemas profissionais que podem ser apresentados na refeição, para não sermos surpreendidos. Estes problemas devem ser sempre, que tal for possível ser, debatidos antes ou fora da refeição.

          Um dos formandos presentes perguntou-me se deveria  um  cliente importante que conhece à pouco tempo para uma refeição. Respondi-lhe que eu em principio não realizaria esse convite sem conhecer um pouco mais do cliente, pois gosto que o convite pareça algo original e subsequente a uma relação profissional que necessita de construir alinhamentos e sintonias, e não como uma forma de pressão ou “lobie”.  

          Também discutimos se no decorrer de negociações mais prolongadas deveríamos realizar refeições e depois de algumas sugestões concluímos, que deveríamos preparar a refeição em função de objectivos e da fase da refeição.

        Então efectuei uma actividade de grupo com todos os presentes e foi apresentada a seguinte metodologia para o desenvolvimento de uma reunião de negócios.
·        Inicio – Distribuição dos lugares e escolha dos pratos de acordo com as preferências
·        Entradas – nesta fase da refeição seria o memento de levantar os problemas e pontos de interesse
·        Prato principal – neste momento devemos fazer sínteses, propostas,  apresentar as vantagens Sobremesa – falar de algumas observações e objecções a tratar.
·        Café – finalização da refeição e da reunião.

          Esta metodologia que desenhamos poderá resultar, no entanto pareceu-me demasiado sistémica, e por isso poderá transformar a refeição num desastre ea reunião num fracasso. A magia da refeição pode e deve ser orientada para dar alento a uma relação profissional
          Depois de ter colocado esta objecção tivemos um debate intenso, e alguns dos presentes sugeriram que deveríamos falar dos temas de negócios no fim da refeição.
        Alertei então para dois tipos de risco para essa solução:
1º O de  haver já algum álcool e vinhos à mistura, e os resultados serem perfeitamente imprevisíveis!
2º Sendo tarde e havendo outros compromissos, dá-se um adiamento e temos uma reunião sem resultados.
        Encaminhei então a sessão com o seguinte desafio – Vamos criar uma estratégia para a nossa próxima Reunião / Refeição substituindo o que fazemos actualmente a Refeição/reunião. E concluímos:
1ª Antes de nos sentarmos tentamos acordar e alinhar o desenvolvimento da reunião e da refeição de negócios, para que possamos usufruir do processo de degustação. É fácil e rápido este alinhamento é pois há necessidade de encomendar a refeição.
2º Inicia-se a abordagem das situações a falar e a negociar, que devem ser interrompidas quando chegam os pratos. Nota: uma boa organização e orientação dos temas a falar poderá  permitir um bom avanço no momento da escolha dos vinhos.
3º Interromper o  tema durante a refeição e deverá ser um momento de socialização profissional  onde devemos colocar algumas perguntas abertas para conhecemos melhor o nosso interlocutor e a sua empresa, induzindo-o a falar de situações positivas e da sua vida pessoal e profissional e tentar perceber os seus desejos para o futuro. (ex: êxitos, desejos, passatempos, informações sobre a empresa, etc.).  Nota: Mostrar muito interesse e ouvir atentamente,  pois todas as pessoas tem necessidade de ser ouvidas.
4º Após a refeição e quando espera pela sobremesa tentar fechar o processo da reunião, deixando para os café uma síntese da reunião e a definição dos próximos passos.
         Já passaram mais de 6 meses da realização desta formação e o feedback que recebi dos formandos é que começaram a estar mais atentos à organização das Reuniões/Refeição, tinham deixado de fazer Refeição/Reunião e em alguns casos fizeram só Reunião estavam também a conseguir mais e melhores resultados!

Armando Fernandes
Business Coach  

quarta-feira, junho 12, 2013

9ª Edição - Workshop - Como criar e dirigir uma Equipa de Vendas - 26 de Junho 2013

Workshop para Empreendedores e
Directores Comerciais - 9ª Edição
“Como criar e dirigir uma Equipa de Vendas”

26 de junho de 2013
Das 14h05m às 18h45m
Em Torres Vedras
Temas a abordar:
- O Mercado
- As Vendas
- Identificação de Objectivos
- Competências de Liderança e Coaching
- Gestão de Contas
- As grandes contas
- Gestão de rotas
- Funções e disfunções na equipa dec vendas
- Direcção e Coordenação Comercial
- Ferramentas para medição de Resultados
- Recursos Humanos e Direcção Comercial
- Recrutamento e remuneração
- Gestão de Vendedores


Preço
70,00€ + IVA

OFERTA:
50% de desconto na inscrição da segunda pessoa
Para mais Informações:
Armando Fernandes — Business Coach
Rua Adriano Correia de Oliveira lote 21
Bairro Vila Morena
2560-619 Torres Vedras
Tlf: 261100003
Fax: 261100006
Tlm: 934515241
armando.fernandes@net.novis.pt
www.personal-business-coach.pt

terça-feira, março 05, 2013

Os empresários também precisam de treino para conduzir as suas equipas



Os empresários e as empresas  são como atletas e equipas, devem estar focalizados na metas que querem atingir.
Quanto melhor estiverem preparados e treinados mais facilmente lutam pelos títulos e pela subida de divisão nos campeonatos onde participam.
Em qualquer equipa as pessoas têm papéis diferentes e os seus  perfis devem estar ajustados  à medida das funções que lhes são atribuídas.
O papel do TREINADOR é o de alguém que:      
·              ajuda a seleccionar e desenvolve as pessoas antes de lhes atribuir funções;
·              olha para organização analisa o perfil de cada colaborador e sugere que tipo de funções lhe devem ser atribuídas;
·              depois de conhecer o perfil do colaborador e as necessidades da organização vai ajudando os diversos colaboradores a desenvolverem competências para novas funções ou novos desafios;
·              apoia a equipa e a faz trabalhar em função de paradigmas;
·              ajuda a criar as lideranças internas;
·              ajuda o proprietário ou gerente a tornar-se num CONDUTOR, que conduz a sua equipa como um MAESTRO. 
O MAESTRO por tem conhecimento da melodia, dos instrumentos e das vozes, sabe como combinar os saberes e habilidades dos seus músicos conduzindo-os à criação musical de acordo com as regras constantes nas partituras, criando uma cadência, uma comunhão coerente e harmoniosa em suma a música. 
O  trabalho do TREINADOR junto das lideranças é ajudá-las a ter um  comportamento de MAESTRO E CONDUTOR, isto é como alguém que conhece a equipa, que sabe os valores individuais, sabe fazer-se respeitar, conhece e define e controla as regras do jogo, sabe como utilizar o tempo e orienta a equipa para os resultados.

Armando Fernandes

 Business Coach

sexta-feira, fevereiro 01, 2013

"O desafio do Empreendedorismo" - Notícia no Jornal Badaladas


Moderador - 
Jaime Montez da Silva -Jornalista Mais Oeste Rádio

Convidados:
Dr. Casimiro Ramos - Diretor do ISPO
        A Educação e o Empreendedorismo
Dr. Raquel Luz - Gabinete de Apoio às Empresas da CMTV
        As Autarquias e o Empreendedorismo
Armando Fernandes - Business Coach
        Empreendedorismo e Resiliência
Dr. Simão Jorge - ECU 92
       Apoios Financeiros ao Empreendedorismo
José Gonçalves - Chief Operation Officer da Vistapura
       Empreendedorismo na “Primeira Pessoa”
















No Instituto Superior Politécnico do Oeste
Empreendedorismo foi tema de debate


Reportagem do Jornalista Joaquim Ribeiro – Jornal Badaladas

        O  auditório do ISPO (Instituto Superior Poli­técnico do Oeste), em Torres Vedras, foi palco do debate "O desafio do empreendedorismo", que teve lugar no dia 25 de janeiro, numa or­ganização do consultor de negócios Armando Fernandes. O evento foi moderado pelo jorna­lista Jaime Montez da Silva, da Mais Oeste Rádio, que transmitiu o encontro em direto.

       Casimiro Ramos, diretor do ISPO, foi opiri­meiro a intervir para dizer que empreendedor é aquele que cria empresas mas também aquele que é trabalhador por conta de outrém e tem ideias inovadoras para ajudar a empresa a crescer.

       Focado essencialmente no mundo acadé­mico, Casimiro Ramos afirmou que a universidade fornece ferramentas aos seus alunos para que possam adquirir formação, inclusivamente em empresas. "Temos de mudar mentalidades e perceber que temos de fazer coisas em par­ceria. Os bancos e os fundos públicos são ape­nas uma aluda, precisamos de ter parceiros para investir no nosso negócio", disse.

      A opinião geral dos convidados foi que, de facto, o que se pretende é criar uma empresa rentável e para isso é necessário ter urna ideia inovadora e com viabilidade. A melhor estraté­ gia não é apenas pedir um empréstimo bancá­rio ou um subsídio público, que hoje estão ca­da vez mais difíceis de conseguir. A solução mais desejável passa por convencer parceiros com dinheiro para investir em bons projetos. 
     Simão.Jorge, consultor da ECU92, que aju­da pequenas e médias empresas, referiu que o bom projeto é aquele que é viável, avaliado através de um bom plano de negócio. Desde que as condições estejam reunidas para o sucesso, as fontes de financiamento são várias e passam pelo empréstimo de familiares, pelo pedido de adiantamento de todo o subsídio de desemprego ou candidaturas a programas co­munitários, passando ainda por investidores privados ou fundos públicos dirigidos a deter­minados setores. As opções são muitas, mas tudo começa por uma boa ideia com fortes pro­babilidades de rentabilidade. 
      A Câmara Municipal de Torres Vedras pres­ ta um serviço semelhante, através do Gabinete de Apoio às Empresas, criado em 2007, con­forme explicou Raquel Luz. Dois anos depois abriu o Portal de Negócios da autarquia, com cerca de 2.500 empresas registadas. Existe ain­da a rede Oeste Empreendedor, que liga os municípios da região, para além do concurso de ideias e outras iniciativas, como ações de formação. 
      Armando Fernandes, cujo trabalho é precisamente ajudar as pessoas a desenvolver o seu negócio, referiu-se à resiliência necessária aos empreendedores e sublinhou que um negócio passa essencialmente por estabelecer objetivos e metas. A gestão assenta na análise dos resul­tados do passado para planificar o futuro, disse o consultor, que considera que um empresário tem de "vestir três fatos: empreendedor, gestor e técnico". 
        O último convidado a intervir foi José Gon­çalves, da empresa Vistapura, localizada no Parque Tencológico de Óbidos e fundada em 2010, que falou da sua experiência pessoal. Declarou que, no contexto económico atual, é bastante complicado criar uma empresa e exi­ge muito trabalho, mas se for desenvolvido um bom projeto ficam criadas as condições para o êxito. No seu caso, assumiu que desde a ideia até ao sucesso da empresa vai um longo cami­nho, mas é importante não desistir.


Fotos de Inês Honorato -  Rádio Mais Oeste







 Casimiro Ramos
Raquel Luz

Jaime Montez
Simão Jorge
Armando Fernandes
José Gonçalves




sexta-feira, janeiro 18, 2013

Convite - Debate "O desafio do Empreendedorismo" 25 de janeiro das 19h às 21h no ISPO em Torres Vedras

Debate "O desafio do Empreendedorismo" 25 de janeiro das 19h às 21h no Auditório do ISPO - Instituto Superior Politécnico do Oeste em Torres Vedras

Praceta Prof. José Carvalho Mesquita,nº 5-2º - Urb., da Conquinha
(Edificio onde está o Pingo Doce)
2560-299 Torres Vedras

Convido todos as pessoas que têm projectos empresárias ou querem criar um novo projecto a estarem presentes e a colocarem as questões aos convidados.

Poderão ouvi-lo em em direto na Mais Oeste Rádio 94,2 FM

Moderador - Jaime Montez da Silva -Jornalista Mais Oeste Rádio


Convidados:

Dr. Casimiro Ramos - Diretor do ISPO
        A Educação e o Empreendedorismo
Dr. Raquel Luz - Gabinete de Apoio às Empresas da CMTV
        As Autarquias e o Empreendedorismo
Armando Fernandes - Business Coach
        Empreendedorismo e Resiliência
Dr. Simão Jorge - ECU 92
       Apoios Financeiros ao Empreendedorismo
José Gonçalves - Chief Operation Officer da Vistapura
       Empreendedorismo na “Primeira Pessoa”


sexta-feira, julho 27, 2012

Centro Histórico de Torres Vedras - Conjunto de 4 artigos publicados no jornal Badaladas


ACTIVIDADES ECONÓMICAS NO CENTRO HISTÓRICO DE TORRES VEDRAS
(artigo de reflexão após debate realizado pela Associação para a Defesa do Património de Torres Vedras “mais vida no centro histórico”

Centro Histórico de Torres Vedras – “Torres ao Centro”

 “Loucura é fazer o mesmo de sempre e esperar resultados distintos” (AA)
Apresento a perspectiva de um Business Coach (Treinador Empresários) sobre o papel dos diversos agentes económicos na dinamização do Centro Histórico de Torres Vedras.
O trabalho de treino de empresários, permitiu-me contactar com muitas realidades e ajudar empreendedores a arranjar estratégias para melhorarem os seus negócios. Daí ter vários artigos publicados no meu blogue http://itaca-pensamento.blogspot.com, e outros publicados em jornais e revistas de outros concelhos e Associações Empresarias.
            Deste modo, quero simplesmente contribuir para uma reflexão e debate, uma vez que estão a decorrer na nossa cidade um conjunto de intervenções urbanísticas de fundo, com o envolvimento expresso da Autarquia, da Comunidade e dos Agentes Culturais.
Porém, considero que não é tão visível o envolvimento Empresarial, nomeadamente o Sector Comercial, e constato que:
·         a sociedade de consumo e o comércio nunca estiveram tão desenvolvidos como estão actualmente;
·         o comércio desenvolveu-se nos últimos anos com novos agentes que afunilaram a concorrência e alargaram a oferta (grandes superfícies);
·         o comércio electrónico está em franco desenvolvimento
·         a crise financeira internacional e os seus reflexos no nosso país levaram a uma diminuição do rendimento disponível das famílias, estando o consumo a diminuir
·         o comércio tradicional, que está em crise há mais de 20 anos, não conseguiu responder a estas transformações e foi apunhalado pelas costas através de politicas  de desenvolvimento urbano seguidas nas últimas 5 décadas. 
Considero a actividade empresarial, assim como a fixação de residentes, estratégias fundamentais para a revitalização dos centros históricos. Por isso, entendo que deverão ser criados novos paradigmas que permitam a viabilização de antigos e novos negócios nestes locais.
Acredito também que cada empresário deverá usar a sua inteligência e energia para se concentrar efectivamente no que é importante e estratégico para si, em vez de apresentar razões de culpabilização e abdicação.
O facto é que quando pergunto a um comerciante como exerce a sua participação cívica a resposta é que não tem tempo, e fala da Autarquia e das Associações como sendo Eles (Pronome pessoal – 3ª pessoa, plural) em vez de eu ou nós (Pronomes pessoais – 1ª pessoa).
Percebo a apreensão que têm sobre o presente e o futuro dos seus negócios, culpando o Mercado, o Estado, as Grandes Superfícies, a Autarquia, a crise, as opções de compra das novas gerações, pela actual situação.
 Considero pois que a primeira atitude é pôr estes empreendedores a pensar em colectivo e abandonar o “muro das lamentações” ocasionado pelos infortúnios. 
O Comércio Tradicional não tem as mesmas armas que as grandes superfícies, no entanto deve modernizar a sua gestão, a sua organização, tornar a actividade mais profissional e fazer aquilo que é fundamental: estar junto das pessoas para encontrar as suas necessidades e satisfazê-las.
Existem algumas acções simples, que não necessitam de grandes investimentos e podem gerar mais negócios no comércio tradicional, e que têm a ver com a relação personalizada com os clientes
Os desafios são enormes e há necessidade de um enorme envolvimento social onde deverão ser alinhados os objectivos dos Residentes, Autarquia, Empresários, Associações Empresariais e Culturais.
Sobre o papel de cada uma destas entidades irei debruçar-me nos próximos três pontos deste artigo.

 Um Centro Comercial e Cultural a Céu Aberto – O Papel da Autarquia
“A maioria das pessoas não planeia fracassar, fracassa por não planear.” John L. Beckley
As Autarquias têm um papel muito importante no desenvolvimento dos centros históricos. A Câmara Municipal de Torres Vedras está a implementar um processo de mudança com o programa «Torres ao Centro», assente em processos de reabilitação urbana e criação de espaços pedonais, integrando espaços sociais e culturais. 
Este processo irá transformar o Centro Histórico. Esta transformação deverá ser orientada para a promoção do uso e vivência deste espaço. Por isso entendo que há que atrair novos habitantes, novos negócios, novos visitantes e novas actividades.
Assim, passo a enumerar algumas acções que poderão atrair as pessoas. Algumas já estão previstas nos planos de alguns intervenientes.

Assim, por iniciativa das Autarquias (Câmara e Juntas de Freguesia) é possível:
·         Desenvolver a marca “Torres ao Centro”
·         Criar espaços estacionamentos;
·         Pôr a funcionar transportes adaptados às condições do local;
·         Incrementar uma política de recuperação de habitações;
·         Implementar politicas de alojamento de pessoas nos centros históricos e comercias;
·         Impedir a saída de serviços da Administração pública e Serviços Públicos das zonas centrais e históricas e promover a recolocação daqueles que foram de lá retirados;
·         Beneficiar com taxas e impostos municipais mais reduzidos, quem reside e tem actividade no centro histórico;
·         Apoiar actividades de animação desenvolvidas no centro;
·         Estabelecer parcerias com Associações Culturais e Empresariais para a realização de actividades regulares e calendarizadas de atracção de visitantes 
·         Manter a Feira Rural;
·         Facilitar os mecanismos burocráticos e económicos na implementação de novos negócios;
·         Estudar e promover – com as Associações Empresariais – espaços dedicados a actividades similares (Ex: zona de sapatarias, zona de restauração, etc.).
·         Apoiar criação de empresas e serviços de apoio social e do sector de saúde e bem-estar na zona histórica;
·         Identificar factos de interesse da história local e promover uma actividade anual no Centro Histórico para trazer mais pessoas.
·         Fundar – em parceria – uma «Incubadora de Negócios», para a instalação de novas actividades, como por exemplo:
o    Negócios de Arte;
o    Negócios nas áreas da Inovação e Design;
o    Negócios Web;
o    Escritórios virtuais;
o    Centros de domiciliação de actividades;
o    Empreendedorismo jovem (com protocolos com Universidades);
o    Indústria de Serviços que se possa deslocar para a zona histórica (Bancos, Companhias de Seguros)

Por iniciativa das Associações Culturais e Empresariais é possível:
·         O envolvimento com a Marca “Torres ao Centro”;
·         A criação do Cartão “Torres ao Centro” com benefícios para quem o use no comércio e actividades culturais lá instaladas;
·         O estabelecimento de parcerias com outras Associações Culturais, Associações Empresarias, Sindicatos, Associações Sectoriais, e Empresas, a fim de partilharem os processos de comunicação e marketing e gerarem mais sinergias para trazerem pessoas ao Centro Histórico. 
·         A ligação do sector da cultura com o meio empresarial para trazer pessoas;
·         O envolvimento com o sector social para apoiar e trazer mais pessoas;
·         A construção de planos de actividades capazes de garantir o equilíbrio financeiro das Associações;
·        A implicação do tecido cultural, tendo em conta as incubadoras de negócios e o empreendedorismo;
·         Os Jovens frequentam o centro histórico de Torres à noite. É possível atrair jovens durante o dia criando espaços e actividades para o empreendedorismo jovem;
·         O comprometimento de associações de outras localidades, gerando intercâmbios;
·         O apoio à autarquia na criação de espaços dedicados a actividades similares;
Todos sabemos que a gestão das grandes superfícies são efectuadas de forma profissional e integrada por uma só entidade ou por uma empresa que gere um condomínio. Tal gestão tem simplesmente um objectivo: atrair clientes.
Gerir uma cidade, nomeadamente um Centro Histórico, é deveras mais difícil, pois os intervenientes têm objectivos muito dispersos e a dificuldade em se concentrarem no essencial que é trazer cada vez mais pessoas ao Centro! 
Considero pois que só haverá VIDA no «Centro Histórico de Torres Vedras» se houver um alinhamento dos objectivos de todos intervenientes, orientado estrategicamente para transformar «Torres ao Centro» num Centro Comercial e Cultural a céu aberto.

O Papel dos Comerciantes e dos Agentes Culturais
“A maioria das pessoas não planeia fracassar, fracassa por não planear.”  John L. Beckley
Há que planear, sim. Mas há que pôr mãos à obra, concertando posições, gerindo com sabedoria recursos financeiros, sensibilizando e convocando para cada problema os sectores e os agentes respectivos. O Centro Histórico é um mar de problemas acumulados de todo o tipo, sobretudo económicos e sociais, e não resolúveis numa só geração. Por isso mesmo é preciso planear, e planear não deixando ninguém de fora. Caberá naturalmente ao poder político o seu papel próprio e decisivo, porque nossos legítimos representantes. Mas a comunidade, no seu todo, não deve ficar alheia, nomeadamente o tecido empresarial e associativo
 Na sequência da sistematização anterior em que foram elencadas algumas acções que ao poder político caberia olhar com atenção e pensar com firmeza, passo a enumerar um conjunto de sugestões – dirigidas ao sector cultural e empresarial – que poderão atrair as pessoas ao Centro Histórico a fim de acelerar a sua regeneração.
Neste sentido, e por iniciativa das Associações Culturais e Empresariais é possível:
·         O envolvimento com a Marca “Torres ao Centro”;
·         A criação do Cartão “Torres ao Centro” com benefícios para quem o use no comércio e actividades culturais lá instaladas;
·         O estabelecimento de parcerias com outras Associações Culturais, Associações Empresarias, Sindicatos, Associações Sectoriais, e Empresas, a fim de partilharem os processos de comunicação e marketing e gerarem mais sinergias para trazerem pessoas ao Centro Histórico. 
·         A ligação do sector da cultura com o meio empresarial para trazer pessoas;
·         O envolvimento com o sector social para apoiar e trazer mais pessoas;
·         A construção de planos de actividades capazes de garantir o equilíbrio financeiro das Associações;
·        A implicação do tecido cultural, tendo em conta as incubadoras de negócios e o empreendedorismo;
·         Os Jovens frequentam o centro histórico de Torres à noite. É possível atrair jovens durante o dia criando espaços e actividades para o empreendedorismo jovem;
·         O comprometimento de associações de outras localidades, gerando intercâmbios;
·         O apoio à autarquia na criação de espaços dedicados a actividades similares;
Todos sabemos que a gestão das grandes superfícies são efectuadas de forma profissional e integrada por uma só entidade ou por uma empresa que gere um condomínio. Tal gestão tem simplesmente um objectivo: atrair clientes.
Gerir uma cidade, nomeadamente um Centro Histórico, é deveras mais difícil, pois os intervenientes têm objectivos muito dispersos e a dificuldade em se concentrarem no essencial que é trazer cada vez mais pessoas ao Centro! 
Considero pois que só haverá VIDA no «Centro Histórico de Torres Vedras» se houver um alinhamento dos objectivos de todos intervenientes, orientado estrategicamente para transformar «Torres ao Centro» num Centro Comercial e Cultural a céu aberto.

O Comerciante na Zona Histórica terá de criar um novo paradigma
O Comércio Tradicional não tem as mesmas armas que as grandes superfícies. No entanto é imperioso modernizar a sua gestão e a sua organização para tornar a actividade mais profissional e fazendo aquilo que é fundamental: estar junto das pessoas para ir encontrar das suas necessidades e satisfações.
Para tal vou indicar 13 pontos que devem ser trabalhados do ponto de vista das competências pessoais e empresariais, para o crescimento do número de clientes:
1. Implementar uma visão do negócio e estratégias de médio e longo prazo, efectuando uma previsão dos rendimentos e encargos, analisando regularmente as vendas e projectando as compras em função do tipo de clientes. 
2. Comunicar de forma educada com os clientes e exigir que os funcionários tenham uma atitude de apoio ao cliente que vai comprar. Um sorriso e a criação de empatia são fundamentais.
3. Ter cuidados especiais com a loja e ou escritório, pois a imagem é o primeiro cartão de visita. Por isso a melhoria dos espaços de atendimento, a disciplina na organização, arrumação e limpeza são muito importantes.
4. O marketing é uma ferramenta de comunicação e vendas. O marketing não é só publicidade. Uma mensagem que se queira transmitir ao cliente deverá estar presente, nos meios de comunicação com os clientes, nos cartazes, sacos, anúncios e reclames, etc. As mensagens devem ser simples e objectivas para transmitir segurança e garantia ao cliente. Exemplo: Desde 1958 para o servir. Estamos on-line (indicação de endereço e contactos).
5. Preparar os seus colaboradores para conseguirem retirar mais resultados:
Lembrar-se que um cliente insatisfeito comentará a situação dela com amigos, razão por que uma má imagem esparramar-se-á para além do que você imagina. Por outro lado, se estiver preparado, juntamente com os seus colaboradores, para vender será mais provável que o cliente se identifique convosco, e assim compre mais produtos ou serviços.
Fazer surpresas aos clientes expondo aprazivelmente os produtos e serviços, e apresentando de forma eficaz os benefícios e o prazer que o cliente obterá com eles
6. Criar e normalizar processos de venda para que cada empregado atenda os clientes de mesma maneira
7. Estabelecer parcerias e complementaridades com outras actividades na mesma zona para criar o hábito de os clientes se deslocarem às lojas.
8. Criar uma Preposição Única de Venda, demonstrando a valia dos produtos e serviços e quais os benefícios que podem trazer aos clientes.
9. Não criticar os seus concorrentes.
10. Tratar os seus colaboradores como parceiros, dê-lhes responsabilidades.
12. Estabelecer os preços de venda em função dos seus propósitos de rendimento e efectuar constantemente uma análise dos dados contabilísticos.
13. Por fim aprender com os seus clientes:
·         Identifique os clientes correctamente:
·         Comunique permanentemente com eles;
·         A oferta que faz ao cliente deverá ser útil e apropriada com horários para os servir;
·         Pense nos interesses do cliente:
·         Fale pouco e escute bem os clientes, faça perguntas:
·         Tente perceber e entender as objecções do cliente, pois elas são a principal fonte de aproximação e a forma mais eficaz de conduzir à venda;
·         Promova a empatia. Aproxime-se emocionalmente do cliente;
·         Não discuta com o cliente;
·         Implemente um serviço pós venda.

Termino este artigo com uma frase que me acompanha sempre “Os empresários são como os atletas, também precisam de treino”.

Torres Vedras, 27 de Julho de 2012
Armando Fernandes
Business Coach