terça-feira, maio 26, 2015

Como o Planeamento nos pode ajudar a poupar tempo

Escrevia Brain Tracy, no seu livro “As 100 leis inquebráveis do sucesso”, que em “cada minuto gasto com planeamento se poupa dez minutos de execução”.
Confirmo que é verdade por experiência própria, e por isso tenho passado esta mensagem quando trabalho com os meus clientes em serviços de Business Coaching, e nas formações em Liderança, Gestão do Tempo, Planeamento e Vendas.
O facto é que planear é preparar de forma estruturada aquilo que vamos executar. Por isso quando falo de planeamento tento em primeiro lugar pensar nos resultados que quero obter, depois analiso os meios e recursos disponíveis, calculo o tempo necessário e de seguida defino a data e hora que quero que o trabalho ou tarefa seja realizada.
É evidente que a situação não é assim tão fácil, pois na maioria das vezes temos de trabalhar com outras pessoas e por vezes não temos à nossa disposição imediata dos meios.
Por isso quando os trabalhos, as tarefas e as actividades têm maior complexidade e que o planeamento tem um papel mais importante.
Como todos sabemos uma acção complexa é constituída por muitas acções simples, que por si também deverão ser objecto de planeamento. Depois devemos damente calendarizar, porque assim será mais fácil termos a visão de qunado podem estar concluidas. Podendo assim assumir compromissos com os parceiros e clientes. Melhorando a nossa credibilidade!
Por isso entendo que o planeamento individual é a melhor forma de nos prepararmos para termos mais produtividade e sermos melhores profissionais, comulativamente podemos  obter  ganhos na nossa vida pessoal – menos stress, maior realização e mais tempo disponível para vivermos.
Assim pegando na frase do Brain Tracy, sugiro que façamos as contas que ele sugere:
  • Se eu dedicar 10 a 12 minutos do dia anterior a planear as actividades para o dia seguinte, e em cada minuto de planeamento poupo 10 minutos, quer dizer que poupo cerca de 100 a 120 minutos no dia seguinte.
  • Se o meu dia de trabalho é de 8 horas, consigo poupar cerca de duas horas de num dia de trabalho. Terei mais tempo disponivel fazer outras tarefas para obter melhores resultados.
  • Contabilizando – os resultados de um bom planeamento permitem a poupança de 1 dia por semana e 48 dias por ano (considerando que o tento de trabalho anual é de 48 semanas).
Por isso se queremos melhorar a nossa eficácia devemos começar a planear e a organizarmo-nos. Sobre como nos devemos organizar e planear falarei em próximos artigos.

Armando Fernandes
Business Coach / Consultor de Negócios

terça-feira, maio 05, 2015

“Pare, escute e olhe?” - Diagnóstico ao seu negócio



Hoje estás focado num problema. É bom! Podes resolvê-lo já. Empreender é planear o amanhã!


“Pare, escute e olhe?” 


PARE! Durante algumas horas para fugir da rotina e concentrar-se no que é importante para o seu negócio.

ESCUTE! Venha tomar conhecimento da visão de um Consultor de Negócios Independente.

OLHE! Visualize o seu futuro e da sua empresa e estabeleça o seu rumo.

Por isto venho convidá-lo(a) para uma reunião de diagnóstico do seu negócio e de preparação para o Planeamento.      


OFERTA 30% de desconto 

Nesta Reunião iremos abordar os seguintes temas:

* Quais as oportunidades que nos surgem dos mercados?
* A sua empresa está a trabalhar com eficiência?
* Quais as expectativas dos seus clientes?
* A sua rede de distribuição está adaptada ao mercado?
* As suas finanças são saudáveis?
* O tempo é um bem escasso. A sua empresa utiliza-o bem?

Tome desde já a sua iniciativa pois só consigo efectuar 10 reuniões por mês pois tenho de respeitar os meus compromissos com clientes.

Marque uma reunião para Diagnóstico e Planeamento de Negócio por correio electrónico armando.fernandes@net.novis.pt  ou

 Tlf: 261100003   tlm: 934515241

Testemunhos de Clientes que planearam os seus negócios e o seu marketing com o meu apoio:

* “Pela primeira vez em 20 anos como empresário aprendi a planear o marketing e vendas"
* "Consegui perceber alguns erros que fiz. Com este trabalho aprendi bastante e espero não cometer esses erros mais vezes"
* “Tentei várias vezes reorganizar o meu negócio, mas só agora com esta visão sistematizada consegui fazê-lo. Actualmente estou a vender mais 12% e trabalho menos horas. Pela primeira vez consegui delegar tarefas.”
* “Vim a trás de uma ideia para melhorar o meu negócio. Aprendi a semear e a planear a colheita. A ideia concretizou-se.”

Armando Fernandes
Business Coach

quarta-feira, abril 29, 2015

Atendimento e reclamações!

Quando compro um produto ou serviço, tenho como objectivo suprir uma necessidade ou satisfazer algum capricho, por vezes, ainda que poucas compro uma chatice!
Constacto que a maioria das pessoas não reclamam e quando reclamam por telefone como eu, para o “número de atendimento ao consumidor” somos confrontados com sistemas automáticos de atendimento que nos fazem imensas perguntas inuteis e nós queremos é falar com alguém para apresentar as nossas razões.
Estudos sobre a insatisfação do cliente mostram que cerca de 25% dos clientes ficam insatisfeitos pelas suas compras e que menos de 5% se quiexam. Os utros 95% sentem que não vale a pena o esforço de reclamar, ou então não sabem como reclamar.
Também são indicados nesses estudos que 50% dos que reclamam obtéem uma resolução satisfatória do problema.
Parece-me no entanto que os responsáveis e proprietários de muitas empresas, e algumas muito grandes, não se preocupam com os clientes e suas opiniões.
Pois entendem que uma reclamação é uma enorme chatice e perda de tempo!
Parece-me também que uma reclamação é exactamente o contrário! É a real oportunidade para donos das empresas mostrarem como se preocupam com os seus clientes, pois irão trabalhar as emoções dos clientes, podendo fácilmente converter o conflito num processo de fidelização.
Porque 95% dos clientes insatisfeitos, que não reclamam, tomam a atitude de não comprar, e de 50 a 70% dos que reclamam voltam a comprar desde que a situação seja resolvida.
Outro dado interressante é que um clientes satisfeito partilha em média a sua experiência com 3 pessoas enquanto um cliente insatisfeito indica a sua insatifiação a 11 pessoas
Caro empresário pense sériamente na forma em que trata as reclamações dos seus clientes!


Sr. Empresário: trabalhe estes conselhos, se tiver necessidade de falar e esclarecer algum conceito inscreva-se numa sessão de coaching, numa das próximas quintas-feiras. Terei muito gosto em esclarecê-lo e ajudá-lo!

Armando Fernandes
Business Coach / Consultor de Negócios

terça-feira, abril 28, 2015

Como transformar uma reclamação de um cliente num processo de fidelização

Todos temos dificuldade em aceitar críticas, apesar de afirmarmos muitas vezes que estamos dispostos a ouvi-las com o objectivo de nos corrigirmos.

De facto todos gostamos é de elogios. São o alimento do nosso Ego e com eles dificilmente conseguimos melhorar o que quer que seja.

No entanto é com os erros e a críticas que nós conseguimos crescer e melhorar.

Na nossa vida pessoal e profissional devemos promover processos de analise critica ao nosso desempenho, pois assim podemos promover mudanças para melhorar o nosso desempenho.

As empresas perceberam que o cliente é a razão da sua existência e sobrevivência e por isso criaram os Serviços de Atendimento ao Cliente.  No entanto a maioria não está preparada para receber criticas e reclamações.

Por isso é importante que os dirigentes das empresas entendam que o processo de reclamações os ajudará a melhorar os serviços prestados e fidelizar clientes.

As reclamações têm uma grande importância nas relações entre os clientes e empresa, porque só através delas é que se consegue perceber o que há que melhorar.

É através das reclamações que a empresa fica consciente dos erros, e assim pode promover a sua correcção rápida com eficácia.

Por outro lado o cliente quando reclama está a fornecer informação valiosa, dando a chance de melhorar os serviços prestados.

Se esta chance não for desperdiçada, temos de certeza um cliente mais satisfeito e fidelizado. Por outro lado com a lição recebida temos todas as condições para impedir a concretização desse erro.

A realidade é muito dura pois a maioria dos clientes insatisfeitos não reclama, permanecem calados, e procuram outros fornecedores.

Portanto, as reclamações dos clientes devem ser encaradas com naturalidade e sempre bem recebidas, além de investigadas a fundo.


Armando Fernandes
Business Coach

A influência nos negócios - Constrói-se (Pequenas e Médias Empresas)


A influência nos negócios - Constrói-se (Pequenas e Médias Empresas)

       Os resultados de um negócio não estão só dependentes da qualidade dos produtos ou serviços mas também de outros factores, nomeadamente nas habilidades de persuasão da parte das pessoas que estão em contacto com os clientes.
        Considero que o factor mais importante tem a ver com a ética nos negócios, por isso não irei falar dos factores que assentam na falta de ética, como a corrupção, o factor C (cunha), etc.
Mas vou falar nas habilidades persuasivas que deverão ter o empreendedor, os gestores e todos os colaboradores para ajudar o cliente a comprar.
         Deverão:
·    perceber o tipo de pessoa que tem como interlocutor e adaptar o seus comportamentos para criar melhor relação;
·    ter confiança no trabalho e nos produtos ou serviços que vendem;
· ter conhecimentos e informações especificas sobre os produtos e serviços;
·     estar determinados e confiantes para comunicar com outras pessoas;
·       saber gerir o tempo;
·   perceber quais os objectivos e necessidades dos clientes para os ajudarem a comprar;
·      investir em relações pessoais a médio e longo prazo;
·  cultivar as relações com pessoas que se cruzam com eles em instituições, trabalhos anteriores, redes sociais, etc.;
·     dar importância a toda a cadeia hierárquica do cliente, e identificar dos decisores chave e os influenciadores;
·        estabelecer relações com fontes de poder;
·        criar reputação e notoriedades excelentes;
·        desenvolver capacidades de relacionamento e network;
·        saber apresentar as expectativas sobre os resultados;
·  ser coerentes e consistentes nas informações que dão e nos compromissos que assumem;
·        prepararem-se para cada processo de comunicação ou venda;
·        actualizar as suas competências;
·        tornar-se um verdadeiro profissional.

As grandes empresas investem uma parte significativa dos seus orçamentos de marketing e vendas na formação dos seus colaboradores.
As pequenas empresas, não têm a mesma capacidade financeira, mas têm as mesmas funções internas que as grandes.
Nas pequenas e médias empresas há flexibilidade na execução de tarefas e consequentemente uma maior diversidade de actividades realizados por cada trabalhador. Há uma menor especialização. Esta situação deverá ser transformada de desvantagem em VANTAGEM, pois há uma maior proximidade entre o empreendedor, a gestão e os colaboradores que deve ser aproveitada para uma interacção mais eficiente e eficaz com os clientes.
Por isso melhorar as competências de toda a equipa é a melhor forma de a preparar para exercer a sua influência, conforme os itens escritos neste artigo.

Armando Fernandes
Business Coach

segunda-feira, abril 27, 2015

12 Ideias e atitudes para construir uma verdadeira liderança

Gostaria de partilhar estas ideias que forma compiladas ao longo da minha experiência como Business Coach, liderança de em várias atividades empresariais e associações, as nas últimas experiências  Toastmaster!

12 Ideias e atitudes para construir uma verdadeira liderança

1º A construção de um ambiente de trabalho positivo de elevados padrões é fundamental para que se consigam grandes resultados!

2º Fixar bem quais os valores da instituição, aproveitando ou criando valores intrínsecos e instituindo politicas de organização e gestão com elevado padrões de desempenho assentes nesse valores.

3º Criar um ambiente positivo, com objetivos e linhas de orientação que influenciem os colaboradores e os coloque devidamente alinhados para seguirem os caminhos necessários!

4º Definir uma estratégia assente em processos que sirvam para a sua implementação, desenvolvimento, monotorização e revisão!

5ª Da parte do Líder um entendimento total dos aspetos operacionais da atividade bem como a capacidade de escutar e comunicar, promovendo a inovação, e  procurando recrutar aqueles que se adaptam melhor aos seus fins estratégicos!.

6º Promover a formação e o aumento do conhecimento de todos os colaboradores e colocar essas aprendizagens em toda a organização. A liderança é assumida através da responsabilidade de comandar e distribuir a informação,  formação e resultados!.

7ª Promover e melhorar a qualidade da organização e gestão a todos os níveis, assegurando que as rotinas e problemas sejam trabalhados como desafios!

8ª A remuneração, os prémios e os incentivos significam a redistribuição do bem comum produto do esforço e trabalho de todos!

9ª Desenhar uma estrutura orgânica assente no apoio ao sucesso em ambiente competitivo, criando relações funcionais assentes em objetivos específicos, e em prazos e condições exequíveis!  

10ª Criando condições para mentoring, acompanhamento, avaliação e tutela dos processos para conseguir apoiar a obtenção dos resultados desejados.

11ª Influenciando as operações diárias da atividade coordenando e planeando!

12ª Finalmente assegurar que o barco segue o seu rumo, questionando constantemente as ações e as estratégias, fazendo algumas perguntas: «Porquê?>, «E se?» e «O que necessitam para?»

Armando Fernandes
Business Coach

sexta-feira, abril 24, 2015

Portugal 2020 . Iniciativa da 84k no Sobreiro Curvo

Realizou-se no passado dia 11 de Abril este debate.

Se necessitar de esclarecimentos sobre os projetos pode entra em contato com algum dos oradores ou comigo que conduzi o Debate (934515241 ou armando.fernandes@personal-business-coach.pt  )

Junto publicação do Jornal Badaladas de 24 de abril


terça-feira, abril 14, 2015

10,5 regras para a gestão duma PME

1. Ter uma orientação estratégica … Visão e Missão;
2. Controlar Financeiramente a empresa;
3. Gerir o tempo;
4. Controlar o processo de entrega e distribuição. Ser consistente;
5. Construir relacionamentos muito fortes, com clientes e fornecedores;
6. Criar uma equipa leal;
7. Vender com margens que permitam o equilibrio do negócio;
8. Produzir e/ou vender produtos e serviços que os clientes necessitem;
9. Promover uma politica de crescimento sustentável 
10. Ter excelência no que faz. Produzir e oferecer qualidade
10,5 Obter lucros.
Como dizia Samual Gompers, em 1908, “o pior crime para os trabalhadores é o empresário falhar na obtenção de lucro”.

Armando Fernandes
Business Coach

quarta-feira, abril 01, 2015

Portugal 2020 Debate e esclarecimentos - Sábado 11 de abril às 17

Sábado 11 de abril às 17 -  Sobreiro Curvo, Torres Vedras - Centro Pastoral de S. Sebastião

ENTRADA LIVRE

Sabia que Portugal vai receber 25 mil milhões de euros até 2020 destinados estimular o crescimento económico e a criação de emprego?
Sabia que a sua empresa pode ser uma das beneficiárias desse apoio?
Mexa-se!
Venha conhecer os apoios existentes e saber como se pode candidatar aos mesmos.

ORADORES:
Dra . Filomena Marques – Directora M&G Consulting, docente universitária, doutoranda na área da Liderança e desenvolvimento organizacional 
Dr. António Ezequiel Duarte - Economista 
Dr. Filipe Soares Franco - Economista . Proprietário da Filipe Soares Franco, Lda – Consultoria e Contabilidade (Carnaxide e Lourinhã)
Moderador: Armando Fernandes


TEMAS EM DEBATE


Dr.ª Filomena fala do Portugal 2020 no geral e dos projectos do compete (investigação, inovação e internacionalização).
Dr. António Ezequiel Duarte fala do enquadramento regional e local dos projetos e da sua experiência na respetiva execução
Dr. Filipe Soares Franco fala da experiência no projetos que tem apoiado e da importância da preparação e organização para a execução dos mesmos.
A sessão será conduzida por Armando Fernandes, orientando a partilha de ideias para os projetos nas áreas da Agricultura e Empreendedorismo

ORGANIZAÇÃO 84K

segunda-feira, março 23, 2015

Torres Toastmasters, porquê?

Apresentação que fiz no Ignite em Torres Vedras em 19 de Março de 2015



Workshop - 15ª Edição - Como criar e dirigir uma Equipa de Vendas - 9 de abril de 2015


Como criar e dirigir uma equipa de vendas

Como criar e dirigir uma Equipa de Vendas

Destinada a:

Proprietários de empresas
Diretores e Chefes de Venda

quinta-feira 9 de abril de 2015
Das 14h05m às 18h25m

Rua Adriano Correia de Oliveira lote 21
Bairro Vila Morena
2560-619 Torres Vedras

Temas a abordar:

- O Mercado
- As Vendas
- Identificação de Objectivos
- Competências de Liderança e Coaching
- Gestão de Contas
- As grandes contas
- Gestão de rotas
- Funções e disfunções na equipa dec vendas
- Direcção e Coordenação Comercial
- Ferramentas para medição de Resultados
- Recursos Humanos e Direcção Comercial
- Recrutamento e remuneração
- Gestão de Vendedores

Preço
70,00€

PROMOÇÃO
Desconto de 50% na inscrição de segunda pessoa
Para mais Informações:
Armando Fernandes — Business Coach
Tlf: 261100003
Fax: 261100006
Tlm: 934515241
armando.fernandes@personal-business-coach.pt
www.personal-business-coach.pt
blog: itaca-pensamento.blogspot.com
Certificado de Formador nº EDF 469102/2008 DL

quarta-feira, março 18, 2015

“Por ter dois ouvidos conseguia ouvir! Hoje com 1 ano de Toastmaster consigo escutar atentamente!”

Em 16 de Marlo recebi da Sara Magalhães Division D Governor Toastmasters de Portugal e de Gustavo Amaro, Area Governor da Area D7 o diploma de CC



Nos Toastmasters existem dois percursos disponíveis:

Percurso de Liderança
O Percurso de Liderança é composto por 3 níveis de certificação que vão sendo atribuídos com a conclusão dos requisitos em cada nível. As capacidades de liderança para atingir a certificação Competent Leader são desenvolvidas à medida que o membro vai desempenhando as diversas funções de acordo com o manual Competent Leadership. As restantes certificações envolvem atividades adicionais tais como a organização de eventos, mentoring, funções de direção do clube entre outras responsabilidades na organização Toastmasters.

Percurso de Comunicação
O Percurso de Comunicação é composto por 4 níveis de certificação, os quais são atribuídos de acordo com a conclusão dos 10 projetos de cada nível. Este percurso está orientado à melhoria das capacidades de escuta ativa e falar em público nas mais diversas situações. O membro vai evoluindo progressivamente à medida que vai entregando os seus discursos nas sessões Toastmasters agendadas ao longo do ano.

Apresento de seguida o quadro com as data relevantes do dois percursos que fiz!



Tem sido momentos de apredizagem fabulosos dos quais destaco:

  • Discursos Preparados;
  • Discursos de improviso; 
  • Momentos de avaliação; 
  • Feedback;
  • Gestão Corrente;
  • Convivio;
  • Conhecimento de muitas pessoas,
  • Promoção de Torres Vedras
  • Encontros nacionais;
  • Cocursos;
  • Intercâmbio internacional;
  • Liderança na prática;
  • Equipa de officers fabulosa;
  • Jantare;
  • ...
Melhor que tudo estou no meu ambiente pois sintr-me bem pois não sou um "agricultor que lança a semente, sou alguém que  fornece condições adequadas para que a semente desenvolva todo o seu potêncial".

Por isso posso afirmo “Por ter dois ouvidos conseguia ouvir! Hoje com um ano de Toastmaster consigo escutar atentamente!” 

         
18 de março de 2015
Armando Fernandes
Presidente do Torres Toastmasters


quinta-feira, fevereiro 12, 2015

Alguns esclarecimentos sobre a legislação e contribuição sobre os sacos plástico!


1.       Preambulo da Portaria n.º 286-B/2014 de 31 de dezembro

A Lei n.º 82 -D/2014, de 31 de dezembro, que procede à alteração das normas fiscais ambientais nos setores da energia e emissões, transportes, água, resíduos, ordenamento do território, florestas e biodiversidade, introduzindo ainda um regime de tributação dos sacos de plástico leves e um regime de incentivo ao abate de veículos em fim de vida, no quadro de uma reforma da fiscalidade ambiental, cria, no seu artigo 30.º, uma contribuição sobre os sacos de plástico leves, estabelecendo as regras e os princípios gerais de aplicação da contribuição sobre os sacos de plástico leves.

2.       Enquadramento

Em 1 de Janeiro de 2015 entrou em vigor a portaria referida no ponto anterior e colocada em anexo à presente informação e que produz efeitos 30 dias depois. Também  prevê que a partir de 15 de fevereiro de 2015 todos os sacos de plástico leves, distribuídos aos consumidores finais, estejam obrigatoriamente sujeitos a esta tributação.

O valor da contribuição é de 0,08 euros (acrescidos de IVA, o que perfaz 0,10 euros) pago por cada saco e incide sobre os sacos de plástico leves, produzidos, importados ou adquiridos em Portugal continental, bem como sobre os sacos de plástico leves expedidos para o mesmo território.

 Na prática trata-se de um encargo suportado pelo comprador final, já que os agentes económicos irão repercutir o encargo económico da contribuição para o seu adquirente, a título de preço, discriminando-o na fatura, mesmo que não cobrem qualquer valor pelo saco.

3.       Definição de  "Saco de plástico leve"

No artigo 2º da Portaria é apresentado  o conceito de "Saco de plástico leve": é o saco, considerado embalagem em conformidade com a definição constante na Diretiva 94/62/CE, de 20/12, composto total ou parcialmente por matéria plástica, de conforme com a definição constante do nº 1 do artigo 3º do Regulamento (UE) 10/2011, de 14/1, com alças e com espessura de parede igual ou inferior a 50 μm, vendido ou disponibilizado gratuitamente ou com custo associado, avulso ou embalado, nomeadamente os abrangidos pelos seguintes códigos NC (*): 3923 21 00 (sacos de quaisquer dimensões de polímeros de etileno), 3923 29 10 (sacos de quaisquer dimensões de policloreto de vinilo) e 3923 29 90 (sacos de quaisquer dimensões, de outros plásticos).



4.       Síntese dos prazos e ações para estar dentor da lei
a.        Até 31 de Janeiro podia comprar os sacos sem liquidação da contribuição;
b.      Depois de 31 de Janeiro que todos os sacos de plástico leves adquiridos ao fornecedor estão sujeitos à contribuição;
c.       Até  15 de Fevereiro é possível disponibilizar sacos de plástico ao consumidor final sem a contribuição;
d.      Desde 15 de Fevereiro, têm de ser cobrados os 0,10 euros da contribuição.
e.      O stock de sacos adquiridos sem contribuição, e que os comerciantes não consigam escoar até 15 de Fevereiro, deve m declarar a quantidade de sacos respetiva e pagar a correspondente contribuição.

5.       Objetivo do Governo

Ainda no preambulo da portaria estão definidos os objetivos “Com a aplicação desta contribuição pretende-se pros- seguir objetivos explícitos de política ambiental, vi- sando a redução da quantidade de sacos plásticos leves produzidos e consumidos e a preferência por soluções ambientalmente mais sustentáveis, como a utilização de sacos reutilizáveis, garantindo o combate à acumulação de resíduos de plástico nos ecossistemas, nomeadamente no meio marinho”

6.       Isenções

A isenções estão carateirzadas no nº 3 da portaria que transcrevo:
a)  Sejam objeto de exportação pelo sujeito passivo;
b)  Sejam expedidos ou transportados para outro Estado membro da União Europeia pelo sujeito passivo ou por um terceiro, por conta deste;
c)  Sejam expedidos ou transportados para as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira;
d)          Sacos sem alças, disponibilizados no interior do ponto de venda de mercadorias e produtos, que se destinem a entrar em contacto, ou estejam em contacto, em conformidade com a utilização a que se destinam, com os géneros alimentícios, abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 62/2008, de 31 de março, alterado pelos Decretos-Leis n.os 29/2009, de 2 de fevereiro, e 55/2011, de 14 de abril, incluindo o gelo;
e)  Sejam utilizados em donativos a instituições de solidariedade social.


7.       Quem é o sujeito passivo?

Regulado pelo artigo 4º da Portarria há alguns fatos importantes:
f.        O gera a contribuição é a produção, a importação e a aquisição intracomunitária de sacos de plástico leves.
g.       Os seus produtores ou importadores com sede ou estabelecimento estável em Portugal continental, bem como os adquirentes a fornecedores com sede ou estabelecimento estável noutro Estado membro da UE ou nas regiões autónomas são os sujeitos passivos.
h.      Já os comerciantes em geral, que disponibilizam os sacos de plástico leves, gratuitamente ou não, adquiridos previamente  não são assim sujeitos passivos. Ficam com o dever de incluir e discriminar a contribuição na fatura que emitem para o comprador final.
i.         A fatura deverá indicar a designação do saco (como «sacos de plástico leves» ou «sacos leves»), o nº de sacos vendidos ou disponibilizados e o valor cobrado a título de preço, incluindo a contribuição devida.
j.        A contribuição é exigível no momento do consumo, ou seja, quando são entregues e faturados pelos sujeitos passivos.
k.       A introdução no consumo dos sacos de plástico leves deve ser formalizada através da Declaração de introdução de Consumo (DIC)  que deve ser processada com periodicidade trimestral, até ao dia 5 do mês seguinte ao final de cada trimestre do ano civil em que ocorreram as introduções no consumo

8.       Período de transição

Esta nova contribuição sobre os sacos de plástico leves tem de ser liquidada pelos produtores ou importadores a partir do dia 31 de Janeiro!
Quer dizer que  todos os sacos de plástico leves adquiridos desde da mencionada data pelos retalhistas aos produtores terão, necessariamente, de suportar a contribuição de 0,10 euros (0,08 euros + IVA) sobre cada um. (artigo 38 da Lei n.º 82-D/2014de 31 de dezembro)

A partir do próximo dia 15 de Fevereiro de 2015 todos os sacos de plástico leves disponibilizados ao consumidor final devem ser vendidos contendo a contribuição de 0,10 euros.

Quer dizer que os retalhistas só podem disponibilizar aos seus clientes  sacos sobre os quais já tenham suportado a contribuição de 0,10 euros no momento da aquisição dos mesmos junto do produtor.
Pelo fato referido no paragrafo anterior terá de ser escoado todo o stock de sacos de plástico relativamente que não tenham pago imposto.

No caso de não terem conseguido escoar todo o stock de sacos, o Governo criou um mecanismo que permite de forma voluntária e temporária regularizar os 'stocks' de sacos plásticos leves "para que estes possam, posteriormente, ser distribuídos aos consumidores com a contribuição, de acordo com o estabelecido na Lei".
Por isso os comerciantes têm até ao último dia útil de Fevereiro de declarar voluntariamente à Autoridade Tributária e Aduaneira,  a quantidade de sacos plásticos leves que necessitam de regularizar e 'a posteriori' pagar a respetiva contribuição para que estes entrem na cadeia comercial.
  
(*)Nomenclatura Combinada (NC) é a actual nomenclatura pautal e estatística da União Europeia). Foi criada pelo Regulamento (CEE) n.º 2658/87 do Conselho, de 23 de Julho de 19871 , com base na «Convenção Internacional sobre o Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias» (Sistema Harmonizado) da qual a Comunidade é signatária.


quinta-feira, janeiro 15, 2015

Sobre refeições de negócios – refeição / reunião ou reunião/refeição

         
          Numa das últimas workshops sobre vendas que ministrei um dos formando levantou a questão da postura e atitude a termos quando realizamos refeições de negócios e respectivas vantagens e desvantagens!
Iniciei o debate lançando algumas perguntas e depois fomos desenvolvendo o tema.
         Antes de fazermos uma reunião devemos ter objectivos bem definidos, e perceber se retiramos algum proveito do investimento de tempo e dinheiro na refeição:
        -  Se queremos levar o cliente para fora do seu ambiente de trabalho e colocá-lo num clima de descontração e de relaxamento onde consigamos estar numa relação de igual para igual,
         - Se queremos encontrar pontos comuns para criar maior empatia e compreensão, alinhando aspectos de interesse comum (gastronomia, vinhos, etc.)
       - Se queremos criar uma relação favorável e influenciadora do processo de decisão.
Realizar um refeição de negócios pode ser rentável mas para obtermos esse resultado temos de organizá-la bem.

         Uma refeição de negócios  deverá  ser entendida como um trabalho de produção de influências, deve ser organização com precaução assente numa ou em várias estratégias.
           Por isso o treino das nossas capacidades auditivas é fundamental para os resultados finais! Temos de  estar preparados para Ouvir, Ouvir e continuar a Ouvir, fazendo algumas perguntas abertas que direcionem a conversa e os temas para os nossos objectivos. 

          Antes da marcação da refeição/reunião, há que efectuar algum trabalho de casa, devemos  recolher informações sobre os gostos do cliente, pois serão o “sal” para a manutenção de conversas cúmplices, onde possamos criar um clima de simpatia e compreensão mútua.

           Temos de controlar a reunião e por isso temos de ser nós a escolher o local.                        Devemos também confirmar com antecedência da disposição do convidado a frequentar esse local. Temos de ser precisos na marcação da data e hora, e no local temos surpreender pela positiva.

           Ainda antes da refeição devemos saber com antecedência se existem problemas profissionais que podem ser apresentados na refeição, para não sermos surpreendidos. Estes problemas devem ser sempre, que tal for possível ser, debatidos antes ou fora da refeição.

          Um dos formandos presentes perguntou-me se deveria  um  cliente importante que conhece à pouco tempo para uma refeição. Respondi-lhe que eu em principio não realizaria esse convite sem conhecer um pouco mais do cliente, pois gosto que o convite pareça algo original e subsequente a uma relação profissional que necessita de construir alinhamentos e sintonias, e não como uma forma de pressão ou “lobie”.  

          Também discutimos se no decorrer de negociações mais prolongadas deveríamos realizar refeições e depois de algumas sugestões concluímos, que deveríamos preparar a refeição em função de objectivos e da fase da refeição.

        Então efectuei uma actividade de grupo com todos os presentes e foi apresentada a seguinte metodologia para o desenvolvimento de uma reunião de negócios.
·        Inicio – Distribuição dos lugares e escolha dos pratos de acordo com as preferências
·        Entradas – nesta fase da refeição seria o memento de levantar os problemas e pontos de interesse
·        Prato principal – neste momento devemos fazer sínteses, propostas,  apresentar as vantagens Sobremesa – falar de algumas observações e objecções a tratar.
·        Café – finalização da refeição e da reunião.

          Esta metodologia que desenhamos poderá resultar, no entanto pareceu-me demasiado sistémica, e por isso poderá transformar a refeição num desastre ea reunião num fracasso. A magia da refeição pode e deve ser orientada para dar alento a uma relação profissional
          Depois de ter colocado esta objecção tivemos um debate intenso, e alguns dos presentes sugeriram que deveríamos falar dos temas de negócios no fim da refeição.
        Alertei então para dois tipos de risco para essa solução:
1º O de  haver já algum álcool e vinhos à mistura, e os resultados serem perfeitamente imprevisíveis!
2º Sendo tarde e havendo outros compromissos, dá-se um adiamento e temos uma reunião sem resultados.
        Encaminhei então a sessão com o seguinte desafio – Vamos criar uma estratégia para a nossa próxima Reunião / Refeição substituindo o que fazemos actualmente a Refeição/reunião. E concluímos:
1ª Antes de nos sentarmos tentamos acordar e alinhar o desenvolvimento da reunião e da refeição de negócios, para que possamos usufruir do processo de degustação. É fácil e rápido este alinhamento é pois há necessidade de encomendar a refeição.
2º Inicia-se a abordagem das situações a falar e a negociar, que devem ser interrompidas quando chegam os pratos. Nota: uma boa organização e orientação dos temas a falar poderá  permitir um bom avanço no momento da escolha dos vinhos.
3º Interromper o  tema durante a refeição e deverá ser um momento de socialização profissional  onde devemos colocar algumas perguntas abertas para conhecemos melhor o nosso interlocutor e a sua empresa, induzindo-o a falar de situações positivas e da sua vida pessoal e profissional e tentar perceber os seus desejos para o futuro. (ex: êxitos, desejos, passatempos, informações sobre a empresa, etc.).  Nota: Mostrar muito interesse e ouvir atentamente,  pois todas as pessoas tem necessidade de ser ouvidas.
4º Após a refeição e quando espera pela sobremesa tentar fechar o processo da reunião, deixando para os café uma síntese da reunião e a definição dos próximos passos.
         Já passaram mais de 6 meses da realização desta formação e o feedback que recebi dos formandos é que começaram a estar mais atentos à organização das Reuniões/Refeição, tinham deixado de fazer Refeição/Reunião e em alguns casos fizeram só Reunião estavam também a conseguir mais e melhores resultados!

Armando Fernandes
Business Coach