(artigo publicado no Jornal Frente Oeste em 5/07/2007)
De um inquérito efectuado pelo Eurostat em 15 países da União Europeia a empresários que criaram empresas no ano de 2002 e que ainda existiam em 2005, foram retiradas as seguintes conclusões sobre os motivos que levaram à criação das empresas:
1. Ser o seu próprio patrão
2. Ganhar mais dinheiro
3. Procura de novos desafios
4. Sair do desemprego
5. Combinar o trabalho e a vida privada
6. Satisfação no Trabalho
7. Viver de uma fobia
8. Ideia de novos serviços/produtos
9. Possibilidade de ter a sua própria profissão
10. Idade dos Filhos
11. Tradição familiar
Com estes motivos é normal qualquer pessoa ter um ataque de empreendedorismo., e por isso tenta criar o seu próprio negócio. A partir desse dia a sua vida não vai ser a mesma.
Os espinhos do negócio
Segundo os dados do Eurostat, 78,3% das empresas europeias nascidas em 2001 desapareceram e das empresas criadas em 1998 passados 5 anos só sobreviveram 47,5%
Em Portugal só sobreviveram 71,6% das empresas criadas em 1998 após dois anos de vida.
Nos Estados Unidos todos os anos são criadas mais 1.000.000 de novas pequenas empresas, 40% não sobrevivem um ano, 80% não sobrevivem 5 anos, e destes outros 80% não sobrevivem mais de 5 anos. Isto quer dizer que só 1,6% das empresas sobrevivem mais de 10 anos.
Porque será que tanta gente quer realizar negócios e só uma pequena parte tem sucesso?
Será um mistério porque tanta gente investe o seu tempo, as suas energias, o seu capital, a sua vida para investir num negócio para falhar, ou então para ir sobrevivendo?
Onde é que está o segredo?
O segredo para o sucesso está no processo que desenvolveu o seu negócio, está na sistematização que transforma um pequeno negócio numa organização com um potencial de desenvolvimento de resultados.
Quando alguém quer ser empresário deverá ser “três-pessoas-numa”. O empreendedor, o gestor e o técnico, e o problema é de facto saber qual a faceta que domina.
O negócio inicia-se e as diversas facetas normalmente são conflituosas.
Na primeira fase o empresário aplica 30% o seu tempo como empreendedor, 30% como gestor e 40% como técnico.
Passado alguns anos o empresário perde o espírito empreendedor e passa a ser simplesmente 25% gestor e 75% técnico, começa então a caminhar para o abismo e alimentar as estatísticas de empresas a encerrar.
Para o sucesso empresarial o Business Coach entende que o empresário de sucesso deverá tendencialmente ser uma pessoa que dedique a quase totalidade do seu tempo a ser empreendedor. Por isso treina o empresário para ter objectivos pessoais empresariais e ensina-o a aplicar a formula de seis passos para o sucesso empresarial:
1º Controlo; 2º Nicho; 3º Alavancagem; 4º Equipa; 5º Sinergia; 6º Resultados.
Se uma empresa implementa este processo em toda a sua actividade – controla o seu destino – a empresa fica jovem e próspera.
Quando uma empresa ignora este processo pode acontecer um infortúnio, tem sobressaltos, efectua uma gestão baseada na sorte, estagna, e finalmente falha e podendo acontecer o inevitável, acaba.
Armando Fernandes
sábado, setembro 01, 2007
O empreendedorismo e o sucesso
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