sábado, maio 19, 2012

Diabetes - Retinopatia diabética pode levar à cegueira e pode ser evitada

Diabetes - Retinopatia diabética pode levar à cegueira e pode ser evitada


Junto artigo do Dr. José Henriques – Quem me operou e recuperou a minha visão. Pois estive efectivamente cego do Olho direito .  Operação realizada em 8 de Março de 2011.  Actualmente tenho a minha visão normal e um controlo eficaz da Glicémia!


Publicado no Jornal do Centro de Saúde – Fevereiro de 2011
Retinopatia diabética pode ser evitada
Dr, José Henriques

sábado, maio 12, 2012

MAIS VIDA NO CENTRO HISTÓRICO - Economia e inovação social


Economia e inovação social


Por Armando Fernandes

Business Coach 

MAIS VIDA NO CENTRO HISTÓRICO - Último debate

Associação para a Defesa e Divulgação do Património Cultural de Torres Vedras



quarta-feira, maio 09, 2012

Como aumentar as vendas no Comércio Tradicional :: Notícias :: Jornal Mais Oeste Online


Tenho falado com alguns proprietários e quase todos estão apreensivos sobre o presente e o futuro dos seus negócios, e culpam a actual situação ao Mercado, ao Estado, às Grandes Superfícies, às Autarquias, às opções de compra das novas gerações,...
Quando lhes pergunto como exercem a sua influência através da participação cívica, quase todos me dizem que não têm tempo. Falam destas instituições com sendo Eles (Pronome pessoal – 3ª pessoa, plural) em vez de eu ou nós (Pronomes pessoais – 1ª pessoa).
Entendo que há qualquer coisa que tem de ser feito para viabilizar estes negócios, e acredito que cada proprietário deverá usar a sua inteligência e energia para se concentrar efectivamente no que é importante e estratégico para o seu negócio em vez de apresentarem razões para abdicação.
Não é novidade para ninguém que o Comércio Tradicional vive uma profunda crise.
As grandes superfícies estão em todo o País e cada vez mais próximas de nós.
Existem novos conceitos de comércio associados ao processo de Globalização e uso da Internet.
Isto são factos conhecidos por todos nós.
É também verdade que a politica comercial agressiva e o poder dos proprietários das Grandes Superfícies tem imposto uma quantidade de hipermercados e centros comerciais que ultrapassa em algumas localidades a capacidade da procura. Existindo superfícies comerciais perfeitamente desajustadas em relação aos habitantes e respectivo rendimento.
Há no entanto um facto evidente. Estas grandes superfícies e supermercados são estruturas altamente preparadas para o comércio, as vendas e são geridas de forma economicista, mas percebendo que os seus patrões são os consumidores e clientes em geral. Por isso há um enorme profissionalismo.
Ora contra factos estes factos o que deve fazer o Comércio Tradicional? Há que criar argumentos!
Por isso devemos pensar em colectivo e deixar o “muro das lamentações” ocasionados pelos infortúnios, e perceber estes grandes espaços  comercias são agradáveis, e que tem um conjunto enorme de vantagens para as pessoas, por terem  ofertas de produtos, espaços  para estacionamento e locais de diversão.
Juntando ainda o facto é que as suas vendas serem feitas em enorme escala, mas a guerra comercial fá-los neste momento deixarem de vender produtos e serviços para venderem DESCON TOS.
O Comércio Tradicional não tem as mesmas armas que estes gigantes, no entanto têm de modernizar a sua gestão, a sua organização, tornar a sua  actividade mais profissional e fazer aquilo que é fundamental. Estar ao junto das pessoas, para encontrar as suas necessidades e satisfazê-las.
Também as autarquias têm um papel muito importante pois podem promover:
·               Processos de reabilitação urbana;
·               Criação de espaços pedonais;
·               Criação de estacionamentos;
·               Politicas de alojamento de pessoas nos centros históricos e comercias;
·               Animação;
·         Impedir a saída de serviços da Administração pública e Serviços Públicos das zonas centrais e históricas.
Mas também existem algumas coisas relativamente simples, que não necessitam de grandes investimentos que de forma definitiva podem gerar mais negócios no comércio tradicional, nomeadamente tudo o que tem a ver com a personalização da relação com o cliente.
Por isso, Sr. Comerciante proponho que trabalhe nestes 12 pontos para ter mais e melhores clientes:
1)      Identifique os clientes correctamente:
Saiba que são os seus melhores clientes, que percentagem da facturação é gerada. Por outro lado, crie uma base de dados a informação necessária de forma que qualquer dos seus colaboradores, possam identificar imediatamente esse cliente.
2)      Comunique permanentemente com os seus clientes:
Informe-os sobre as novidades que tem assim como da variedade de produtos e serviços. De vez em quando, mantenha uma conversa informal com ele, para conhecer melhor as suas necessidades e assim com mais facilidade podem propor-lhe outros produtos e serviços.
3)      A oferta que faz ao cliente deverá ser útil e apropriada:
Os seus horários de funcionamento, o processo de entrega e distribuição deverão ser ajustado ao interesse e particularidades do cliente.
 4)      Pense nos interesses do cliente:
Tente perceber os interesses dos clientes e ajuste a sua oferta de bens e serviços às suas necessidades. Com esta percepção poderá criar alguns “mimos” e surpreender o cliente. Desta forma poderá alcançar uma relação sustentável e durável.
5) Prepare-se e prepare os seus colaboradores para conseguirem retirar mais resultados:
Lembre-se que um cliente insatisfeito comentará a situação dela com amigos, razão por que uma má imagem esparramar-se-á para além do que você imagina. Por outro lado, se estiver preparado juntamente com os seus colaboradores para vender é será mais provável que o cliente se identifique convosco, e assim comprar mais produtos ou serviços. Faça surpresas aos clientes expondo aprazivelmente os produtos e serviços, e apresentando de forma eficaz os benefícios e o prazer que o cliente obterá com eles.
6) Fale pouco e escute bem os clientes, faça perguntas:
A coisa mais importante porque um vendedor deve fazer é aproximar-se do cliente e conhecê-lo correctamente, e gerir esta aproximação de modo subtil, com perguntas abertas, onde facilmente se consegue perceber o que ele deseja e depois perceber qual o momento em que o cliinte se dispõe a comprar nosso produto ou serviço.
7) Tente perceber e entender as objecções do cliente, pois elas são a principal fonte de aproximação e a forma mais eficaz de conduzir à venda:
Quando alguém responder algo, quer no fundo apresentar uma convicção. Por vezes esta convicção é uma fuga. Por isso é necessário ouvir um pouco mais, dessa audição o vendedor ficará a saber muito mais e terá mais facilidade e ajudar o cliente a comprar.
8) Promova a empatia. Aproxime-se emocionalmente do cliente:
Sincronize a sua forma de proceder com a do cliente pois um clima de aproximação e diálogo corrente gera mais facilmente a compra.
9) Nunca, mas nunca, critique a concorrência:
Respeito e ética, junto com a honestidade ao fazer negócios, eles constituem a base de toda a relação sólida e durável.
10) Não discuta com o cliente:
Tente chegar a um acordo. A discussão só produz anticorpos, que cada um mantém sua postura e a aproximação é cada vez mais difícil.
11) Nunca minta. Seja honesto:
Para o curto espaço de tempo a mentira pode resultar mas a longo prazo o cliente ficará decepcionado, e quando isto acontece, adeus para a credibilidade.
12) O depois da venda:
A venda nunca termina quando um contrato for assinado. Continua com serviços de pós venda e/ou com o marketing. Deste modo não faz só uma venda, mas transforma-a em clientes duráveis e relações produtivas. Isto é muitas vendas!
Mais importante …. Seja Positivo ... e mantenha-se optimista!
Sorria!


segunda-feira, abril 30, 2012

Reinventar o Governo Local - 1 parte


Reinventar o Governo Local

Primeiro uma declaração de princípios
Por acreditar que o problema da Governação local não está nas pessoas que nele trabalham mas nos sistemas com que trabalham.
Por acreditar também que não é no liberalismo, nem no Estatismo que está a solução.
Entendo que a solução está na reinvenção da forma de governar localmente.
Por acreditar também na igualdade de oportunidades para todos os cidadãos;
Entendo que equidade é um objectivo muito importante é de justiça sendo fundamental para o êxito de um Concelho, duma região de um País. Por isso os poderes públicos locais podem e devem cada vez mais ser interventivos no processo de inovação, devendo eles também inovar nos seus processos de organização e gestão.

Criar uma ruptura
É necessário criar uma ruptura com a forma de governo local actual.
A governação local necessita de se ajustar a novas às novas realidades, e com pensamentos e atitudes estratégicas redefinir qual o seu papel.
A minha experiência de mais de 25 anos em que estive ligado à consultoria, organização interna e económica da Autarquias,  a leitura de muita literatura sobre gestão e organização empresarial e a experiência destes últimos 5 anos como Business Coach levaram-me à seguinte sistematização de ideias sobre como deve ser efectuada a gestão do Governo Local:
a)         Ser orientador - Cada vez mais deverá procurar identificar os  problemas, para reunir recursos com outros parceiros para os resolver. Empenhar-se cada vez mais em juntar recursos privados e públicos para alcançar os objectivos da comunidade;
b)          Ser Catalisador - O papel da Câmara Municipal é orientar estas instituições para o bom sentido, catalisando as energias comuns e dando poder para que consigam resolver os seus próprios problemas com o aumento da participação cívica.
c)          Ser Facilitador;
d)          Governar
Dizia E.S. Savas "A palavra “Governo vem de um vocábulo grego que significa “navegar”. O papel do governo é navegar, não remar. Prestar serviços é remar, e o governo não é muito bom remador” (livro “Privatização a chave para um mundo melhor”)

Como Governar? - Navegando ou Remando?
Estamos num mundo em constante mudança e as instituições públicas precisam de ter a flexibilidade para reagir à complexidade das situações.
Esta flexibilidade não é possível existir com os actuais modelos burocráticos.
Por isso é necessário separar a arte de navegar (orientar o barco) das funções de prestação de serviços (remar) (funcionários e empresas contratadas).
 O grande mestre da Gestão – Peter Druker afirma que as organizações bem sucedidas distinguem-se por terem devidamente separados as decisões estratégicas das decisões operacionais.
Navegar requer habilidades e pluridisciplinaridade uma vez que há que ter em conta os objectivos estratégicos e os recursos são escassos.
 Navegar é criar melhores métodos para atingir objectivos.
 Quem rema tende a defender a sua estabilidade e por isso seria interessante começar a criar políticas de concorrência. Baseadas na comparação da qualidade do serviço prestado e no controle dos custos

O terceiro sector e a cidadania
Neste momento existe o terceiro sector “Voluntário” e ou “organizações não lucrativas”. É difícil criar uma designação para este sector, porque é composto por organizações de natureza privada mas para satisfazer necessidades públicas.
 A separação de Sectores (Público / Privado) é uma forma objectiva de termos governos burocráticos como os que nos têm governado.
 Há serviços prestados pelo sector privado que poderiam ser efectuados pelo sector público e vice-versa.  A privatização não é na maioria dos casos a solução!
Por isso entendo que governo pertence à comunidade: dando responsabilidade ao cidadão em vez de servi-lo. Uma solução moderna e adequada à actual sociedade é transferir responsabilidades da burocracia para a Comunidade (reduzir o clientelismo próprio da Burocracia).
Apoiar cooperativas e Associações é colocar os interessados a participar na gestão e a encontrarem as soluções. Reduzir a necessidade de novos funcionários, e efectivamente a despesa pública.
Há uma enorme diferença qualitativa nos serviços prestados pela comunidade e os prestados por funcionários. As comunidades são mais flexíveis e criativas que o burocrata, regem-se por outros códigos de conduta. Os paradigmas são diferentes. As comunidades vêem os problemas das pessoas e os burocratas vêem as pessoas com problemas;
A Administração Local deverá aprender como delegar poderes transferir competências. Saber a opinião, solicitar o contributo, democratizar o debate e estimular que sejam encontradas soluções comunitárias em vez de soluções paternalistas.

Vários tipos de Governação local
Existem vários tipos de governação que conjuntamente levarão à criação de outros paradigmas na Governação Local. Por isso caracterizo as seguintes formas de governação:
a)    Governação Competitiva;
b)    Governação através de projectos e missões;
c)     Governação para resultados;
d)    Governação para as pessoas;
e)    Governação  empreendedora;
f)     Governação Preventiva;
g)    Governação descentralizada; e
h)    Reinvenção do Governação local – Governo Empreendedor em tempos de mudança;

Entendo que a primeira acção para esta Reinvenção do Governo local está na atitude dos Membros da Câmara Municipal. Se querem ser Navegadores (os que orientam o barco) ou Remadores (que o fazem mover)?

Torres Vedras, 30 de Abril de 2012
Armando Fernandes
Business Coach / Consultor de Negócios



quinta-feira, abril 05, 2012

Emprego e empresas familiares :: Notícias :: Portal Mais Oeste

Emprego e empresas familiares :: Notícias :: Portal Mais Oeste


São empresas familiares aquelas “em que uma Família detém o controlo, em termos de nomear a gestão, e alguns dos seus membros participam e trabalham na empresa”.
Definição de empresa familiar dada pela Associação Portuguesas de Empresas Familiares (APEF).
De acordo com esta Associação, o peso das empresas familiares em Portugal está estimado entre os 70% e 80%, produzem cerca de 60% do Produto Interno Bruto e empregam mais de metade da mão-de-obra.
Independentemente de muitas circunstâncias o exemplo seguinte é um típico caso de uma empresa familiar que evolui alinhadamente com o crescimento da família:
- Fundação: Pais com 25 a 30 anos e os filhos até 9 anos de idade;
- Crescimento: Pais com 30 a 40 anos e os filhos até 20 anos de idade;
- Desenvolvimento: Pais de 40 a 50 anos e os filhos até 30 anos de idade a entrarem na empresa;
- Expansão: (maioridade). Pais de 50 a 60 anos, filhos até 30 anos e netos até 9 anos;
- Consolidação: (maturidade). Pais de 60 a 70 anos, filhos até 40 anos, netos até 20 anos de idade;
- Institucionalização e renascimento: Pais de 70 a 80 anos (reformados), filhos de 40 a 60 anos (na direcção da empresa) e netos à procura de emprego.
Vários estudos Nacionais e Internacionais indicam que apenas 30% das empresas familiares conseguem sobreviver à passagem da liderança para a segunda geração, e destas, apenas 10% a 15% irá continuar activa após a segunda sucessão. Isto quer dizer que num cenário de 20 empresas só 2 ou 3 sobrevivem ao neto.
São também dados desses estudos que 60% dos fracassos das empresas familiares são devidos a problemas da família, 20% por razões empresariais, 10% por falta de capital e 10% por incapacidade do sucessor.
Para além dos desafios associados à crise económica, as empresas familiares têm outros designadamente a sua continuidade e profissionalização. Por isso é normal admitir familiares sendo essa uma formas recrutamento de um sucessor para a liderança da empresa.
Um desejo normal de qualquer família é o de incorporar os seus filhos ou familiares na empresa,
Na actual conjuntura em que o desemprego jovem é bastante elevado, acima dos 35%, há uma tendência para incorporar estes jovens na empresa da família.
A admissão de colaboradores deverá ser sempre efectuada após uma avaliação rigorosa das necessidades da empresa. A pessoa a admitir e integrar deverá ser avaliada nas suas capacidades e interesses, e a sua integração e continuidade na empresa deverá depender da produtividade.
O recrutamento de um familiar não deve ser excepção, senão a empresa familiar pode transformar-se num refúgio de incompetentes!
No que diz respeito à sucessão às vezes é mais difícil a escolha!
Às vezes não existem na família pessoas com perfil ou experiência e competência para liderar pessoas e projectos, e muito difícil a nomeação de um sucessor.
Por isso a sucessão deverá ser objecto de construção e planeamento. Numa primeira fase com a integração estruturada de familiares com o objectivo de os profissionalizar na empresa e os tornar empreendedores, se tal não for possível o melhor é ir ao mercado buscar os melhores profissionais que garantam rentabilidade para a empresa e para a família.
Algumas famílias e empresas recorrem a profissionais do Coaching para o planeamento e apoio da integração de familiares na empresa, e posterior preparação da sucessão, pois é do senso comum que quem falha em planear, planeia falhar!

sexta-feira, março 09, 2012

Empreender é um acto nobre e de liberdade


Ilustração de Mafalda Fernandes

Artigo publicado no Jornal "mais oeste" de 9 de Março de 2012
Decidi reler Aristóteles e reencontrei nos seus escritos o princípio da casualidade onde ele demonstra às pessoas que acreditavam, que a sorte e o sucesso, provinham da vontade dos Deuses Reunidos no Monte Olimpo, de facto esses resultados eram originados por actos específicos. “Ter sorte dá muito trabalho”.
Isto é cada causa ou acção gera um determinado resultado, quer gostemos ou não dele.
Nos negócios o êxito é sempre o resultado directo ou indirecto de acções específicas. Por isso o sucesso não é acidental nem o resultado aleatório de um sorteio.
Por isso quando somos claros naquilo que queremos e trabalharmos para atingirmos esses objectivos poderemos efectivamente efectuar a colheita como é bem dito na Bíblia “Pois o que o homem semear, isso também colherá.”
Tenho contacto diário com muitas pessoas que estão desempregadas, ou que procuram emprego e estão determinadas a empreender.
Costumo dizer-lhes que empreender, é um acto nobre, de enorme liberdade e responsabilidade, e que devem iniciar o empreendedorismo com uma análise do que realmente são e que tipo de vida levam, e orientar os seus pensamentos para o que efectivamente querem ter, para depois se construírem como pessoa que consegue concretizar esse objectivo!
Assim o Empreendedorismo passa pela crença, pelas espectativas, pela atracção e pela correspondência como diz Brian Tracy, no seu livro “The 100 Abslotely Unbreakable Laws of Business Sucess”
Pela crença pois “em tudo aquilo em que acreditar com sentimento tornear-se-á a sua realidade”. Se tivesse tempo, dinheiro, competências e contactos, o que escolheria fazer da sua vida?
Pelas espectativas “tudo aquilo que esperar, com confiança, torna-se uma profecia que se cumpre a si mesma”.  Imagine que os melhores momentos da sua vida estão para vir! Imagine que a sua situação actual é estar numa estação de comboios com as malas feitas e devidamente preparado para a concretizar a grande viagem que é a concretização dos seus objectivos!
Pela atracção “você é um íman, atrai invariavelmente, para a sua vida as pessoas, situações e circunstâncias que estão em sintonia com os seus pensamentos”. Seja um arquitecto da sua vida do seu destino. A forma como concretiza os seus pensamentos é fundamental para atingir objectivos, e criar a confiança para que os outros venham até nós!
Pela correspondência “o seu mundo exterior é um reflexo do seu mundo interior, ele corresponde aos seus padrões dominantes de pensamento”. Todos somos como um iceberg! Temos uma parte visível onde os outros vêm como nos comportamos, e temos uma parte submersa onde temos as nossas crenças, competências e valores. O facto é que melhorando as nossas competências, transformando para melhor as nossas crenças e valores estamos a mudar o nosso ser e assim conseguimos fazer mais e melhor!
Tenho realizado muitos seminários e workshops onde várias vezes sou questionado sobre a fórmula para o sucesso do empreendedorismo, e de facto é difícil, no entanto ouvindo uma gravação de um seminário que realizei no ano passado encontrei uma frase que descreve o meu pensamento “ Para empreender é necessário começar pelo princípio e idealizar o que queremos ter, fazer e ser, depois de percebermos efectivamente o que queremos, devemos visualizar, verbalizar e materializar. Finalmente ser persistente perante as adversidades!

Armando Fernandes
Business coach / Consultor de Negócios


sábado, fevereiro 25, 2012

Porque faço parte de uma rede de empresários (network empresarial)?



ilustração de Mafalda Fernandes

Uma “Network” é uma rede de contactos pessoais e profissionais organizada e estruturada para criar ligações entre pessoas. Tem como finalidade promover o intercâmbio de negócios, informações, e formação.
Uma rede de contactos é uma das formas mais eficientes de relacionamento profissional, pois permite conhecer pessoas, cimentar relações e criar mecanismos de confiança favoráveis ao desenvolvimento de negócios e promoção do mercado de trabalho.
Em estudos efectuados nos Estados Unidos cerca de 70% das oportunidades de emprego e de negócio são preenchidas graças às indicações que surgem a partir de conhecidos que fazem parte da rede.
Entrar numa rede de contactos começa com uma atitude positiva e com o entendimento de que o sucesso pessoal e profissional pode ser construído com a arte de partilhar.
Há pois que compreender que uma rede de contactos se baseia na vontade de conhecer e reunir com outras pessoas para estabelecer relações pessoais e profissionais e gerar mais negócios.
Muitas vezes temos contacto com outros empresários, mas não sabemos nem de perto nem de longe o que eles fazem, quais os conhecimentos que têm e de recursos de que dispõem.
O mesmo pode acontecer com os outros relativamente a nós.
Por isso o segredo básico do sucesso de uma rede de contactos passa por:
  • Cada membro da rede tem de estar interessado em conhecer os outros;
  • Cada membro deve compartilhar mais sobre si e o seu negócio superando tudo o que fez no passado.
É a partir deste intercâmbio de conhecimentos de rede que serão estabelecidas as relações entre pares e se inicia de uma forma regular o apoio mutuo, a ajuda, os conselhos, as influências, as referências e outros benefícios que advirão desta prática colaborativa.
Numa rede de contactos podemos exacerbar estratégias de referenciação (ex: o marketing de boca a boca) e o seu sucesso depende da atitude dos seus membros no que diz respeito a:
  • Dar e receber;
  • Contribuir e apoiar;
  • Oferecer e solicitar;
  • Promover as necessidades dos outros além das suas próprias necessidades de promoção;
  • Confiança e persistência.
Os benefícios da rede são entre outros:
  • Aumento da quota de mercado, ter mais clientes;
  • Novas ideias;
  • Diversão;
  • Aprendizagem – Formação para empresários;
  • Encontro de novos colegas e amigos;
  • Obter novas perspectivas sobre temas de interesse;
  • Parcerias para o negócio ou novos negócios.
Estas redes de contactos destinam-se a empresários e empreendedores com iniciativa e inovadores, que percebem que a rede é uma ferramenta de marketing por meio da qual podem cultivar relações profissionais, referenciando-se uns aos outros.
Imaginemos uma rede com um grupo de 30 a 40 membros, e uma vez que cada um conhece cerca de 50 a 100 pessoas, poderá traduzir-se numa “ network” de 1.500 a 4.000 pessoas…
Faço parte da rede empresarial com maior sucesso em todo o Mundo  BNI (Business Network Internacional),,  que  tem dois grupos locais na nossa região (Caldas da Rainha e Torres Vedras), contribuindo de forma activa para a melhoria dos negócios dos seus membros e para o desenvolvimento regional.
Por isso Sr. Empreendedor aconselho-o a conhecer esta ou outras redes de network invista algum do seu tempo, pois conseguirá de certeza mais e melhores negócios.


Armando Fernandes
Busness Coach / Consultor de Negócios



terça-feira, fevereiro 21, 2012

Melhoria da Produtividade - Como podemos organizar o nosso trabalho


Como podemos organizar o nosso trabalho

     Ontem organizei melhor o meu escritório.
Hoje vou reflectir neste post sobre a organização do tempo de trabalho.
Por isso sugiro que:
·         Dedique duas horas do seu tempo para se reorganizar.
·         Nas duas ultimas horas da próxima sexta-feira, organize-se como se fosse de férias.
·         Olhe para as suas tarefas e tente descobrir como pode melhorar.
·         Procure as áreas onde pode matar os "vampiros do Tempo", e organize o trabalho para que seja executado à primeira, com qualidade, eficácia e eficiência.
Depois desta experiência crie um espaço de Tempo para Planeamento.
Coloque uma placa "DO NOT DISTURB" na porta do gabinete, e só atenda emergências
Coloque na sua agenda horas para atendimento de colaboradores e clientes.

Diariamente
·         Estabeleça prioridades diárias.
·         Crie diariamente um lista de coisas a fazer
·         Defina prioridades
·         Tente terminar diariamente a sua lista
·         Não procrastinize. Execute aquilo que é importante e se possível delegue o que é urgente.

Aprenda a delegar
·         Sistematize o seu trabalho de forma a que possa facilmente transmiti-lo a terceiros para o executarem.
·         Dar ordens a terceiros
·         No trabalho transmitimos ordens para a execução de tarefas.
A maioria das ordens que transmite são verbais por isso, quando as transmitir deverá ter o cuidado de se aperceber se o seu interlocutor a compreendeu. Por isso transmita a ordem com clareza e certifique-se que é bem compreendida. Se este processo foi bem feito haverá de certeza um bom aproveitamento do tempo para os dois.
Se for uma tarefa para ser repetida, então a ordem deverá ser apresentada por escrito.

Aprenda a dizer NÃO
Nunca diga que "sim" a nenhuma tarefa ou actividade sem considerar o investimento do tempo. É necessário ter coragem para dizer que "não" a solicitações desnecessárias. Analisar o tempo que temos de nos dedicar à realização de uma tarefa é uma ferramenta de administração de tempo muito forte!

Estude as funções de cada departamento em sua empresa.
O tempo investido nesta actividade será compensado pois terá oportunidade de pensar em com melhorar a gestão deste departamento e a comunicação interdepartamental. Depois entre em acção.
NOTA: A digitalização pode ajudar a retirar papel, no entanto é uma perda de tempo digitalizar aquilo que não é necessário.

Bloco Notas
Use um caderno onde anote por data as suas notas e informações que possam ser utilizadas para referências futuras. Não use papeis soltos. Leia atentamente os manuais das agendas electrónicas e dos notbooks, pois têm imensas funcionalidades que podem ajudá-lo na gestão do seu tempo.
Use só um sistema como auxiliar da gestão do Tempo. Papel ou Electrónico. Aprenda a ler rapidamente. Tire um curso de leitura rápida.

Pense e escreva - Prioridades
Ao escrever o que pensa minimiza a confusão e tensão.
Escreva as suas metas, faça listas das tarefas e problemas.
Será mais fácil classificar e ordenar as actividades, e assim efectuar uma melhor gestão do Tempo.
A situação fica mais clara, porque quando não escrevemos e confiamos na nossa memória corremos 2 riscos:
1º Dificuldade em avaliar a tarefa;
2º Esquecimento.
Classifique o que tem de fazer, crie diversas categorias, por exemplo: Prioridade A - Prioridade crítica para o sucesso;
Prioridade B - Prioridade Importante mas não critica;
Prioridade C - Prioridade agradável de fazer se sobrar tempo.
Comece com as prioridades A, depois de concluídas dedique-se às B e posteriormente às C

Onze dicas
1.       Domestique o telefone, fax e correio electrónico.
2.       Minimize as reuniões
3.       Pratique a pontualidade absoluta
4.       Faça e utilize listas – horários, lista com coisas a fazer, listas de pessoas a contactar, planeador de conferências
5.       Tente interligar tudo para que vá ao encontro aos seus objectivos
6.       Bloqueie o seu tempo – Agendamento por defeito;
7.       Minimize as Actividades Não Planeadas – todos os dias deverão ser planeados em blocos de 30 minutos – desde o início até ao final do dia;
8.       Evite as Horas de Ponta – evite ir ao banco às Sextas-Feiras especialmente depois das 11h, evite ir ao hipermercado aos feriados;
9.       Focalize-se nas tarefas mais difíceis e complicadas e concluas rapidamente. O maior desafio é começar, dar o primeiro passo.
10.   Diariamente algo inesperado vai acontecer. Conte com isto!
11.   Por isso quando planear o seu dia deixe algum "tempo Oops". Não deixe que estas emergências atrapalhar a execução das suas tarefas. Depois de responder às emergências volte trabalhar no que planeou. Se não houver emergências, desfrute desse tempo com uma actividade que o faça feliz.